São muitas as espécies e subespécies deste tipo de abelha, praticamente não encontrei matéria relacionada a esta espécie que ocorre na região amazônica a não ser algumas fotos de entradas e o nome. São abelhas de pequeno porte, tem a parte de cima da cabeça e parte do dorso pretos, o resto é amarelado, são abelhas bastante defensivas e os ninhos populosos, o ideal é usar véu de apicultor para lidar com elas com calma.
Aqui na região onde moro, Ariquemes/RO, ainda é abundande e costumo encontrar ninhos com relativa facilidade na natureza, porém, nunca havia retirado por ser contra a derrubada de árvores pra se conseguir colônias. Fui avisado que tinha caido uma grande árvore e tinha algumas abelha. Só desta espécie haviam 5 colônias, porém, 2 perdeu-se na queda, o ninho foi exposto e atacado por outras abelhas, e iraras, um animal comprido e esguio de pelagem negra, quando estava lá procurando pelas abelhas tive oportunidade de vê-lo a uma distância de cerca de 8 metros, e pra meu espanto não se importou muito comigo e ainda foi verificar se tinha sobrado algo das colônias expostas, infelizmente não estava com minha câmera.
A árvore onde se encontravam os ninhos é conhecida por aqui como Faveira Ferro.
Como podem ver na foto acima, quando encontrei o ninho já tinha se passado cerca de 15 dias, e já havia postura na nova posição do ninho. Podemos observar os discos mais velhos à direita, ainda na posição antiga no ninho, e a postura mais nova à esquerda, já na posição normal. Algumas abelhas negras vistas na foto são oportunistas já fazendo uma "boquinha".
Não havia involucro, cheguei a pensar que esta espécie não o produzia, mas devia ser pela espessura da madeira, na caixa o involucro foi confeccionado.
Introduzi na caixa o ninho com os potes de alimento que aparecem na foto, estava grudado aos discos de cria mais velhos e não conseguiria removê-los sem danificar ainda mais o ninho.
A rainha não foi vista, poderia estar escondida entre os favos de cria ou os potes de alimento, também não vi realeira, mas não costumo ficar procurando muito, com o ninho já exposto não há outra alternatina a não ser colocá-lo na caixa, então procuro fazer isso sem demora e com a menor manipulação possível do ninho.
Os três ninhos estão bem nas caixas, apesar de ter deixado alguns potes de alimentos na caixa, não houve problema com forídeos, numa das caixa já foi possível avistar postura nova já saído do invólucro, assim como a rainha. Estou alimentando artificialmente todas as colônias com xarope de água com açúcar na proporção de 1 parte da água e 1 de açúcar.
Um dos ninhos tinha a cavidade totalmente ocupada e tinha aproximadamente 4 litros de mel, e calculei um volume aproximado de 2 a 3 litros de pólem.
O mel é muito saboroso, uma parte deixei pro caseiro do sitio que me ajudou a retirar os ninhos, a que ficou comigo acabei devolvendo quase todo pras colônias dias depois, recebi algumas critias por isso, mas não me importo, tenho as abelhas apenas por hobie e amor e admiração pela natureza, além do mais, assim que o enxame se recuperar tenho certeza que vou reaver a minha parte.
A foto ao lado adicionei para comparação, é um ninho da mesma espécie que encontrei a quase 2 anos, a árvore é conhecida aqui como Breu. Observem como o canudo de entrada, parece diferente, mas é porque é um canudo já velho.
7 comentários:
ola sou de ji-parana, estou interessado na melinocultura,por quanto voce me vende uma colonia, para que eu possa iniciar!
Eu capturei uma dessa na garrafa pet
Moro entre cacaulandia e Ariquemesna garrafa pet e ecológicamente correto
Gostaria de comprar um exame
Gostaria de comprar um exame 69 9 9320-3726
Sou de Ji-Paraná tenho Jataí e estou tentando fazer divisão de uma boca de renda do meu avô, e tenho a bora manssa
Vc ten so dessas 2 especie ??
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